Era um discurso banido daquela terra aonde o pouco prosperava e o dizer era inócuo...
O agreste dos grãos de terra se misturam ao pelo e sangue que cai da nódoa...
O ungindo pavor faz parte do pão, do gosto e se desfaz na boca e no gozo!
Ao árido tempo um Aviz que se diz redenção! O sonho bom na espera de um Sebastião...
Porém do homem ao santo sempre haverá uma morte e dela a estranha mítica da volta, do retorno!
A chuva que sonho é retomado da idéia de mar sem igual, porém de água consumível...
Originária do quintal meu e do alheio também!
Boa ventura de árvores e fruto, espaços dado ao balaço dos pequenos e do retrato do Rei que não voltou, mas fez da marca o sangue que o tempo transforma nessas sazonais chuvas que hão de fazer brotar o mar meu e do alheio e, além de tudo, um santo gosto!
É o desejo do Tejo e do Sertão!
Marcelo Sarges de Carvalho dos Santos
Um comentário:
Ahh legal preto, gostei...lembrei da lenda de D Sebastião rei de Portugal,que na busca pelo poder..em uma batalha... levou o farelo e nunca acharam o seu corpo e posteriormente virou lenda. Aqui no Brasil precisamente nos lençóis maranhenses dizem que ele aparece em forma de touro.. iih essa historia vai longe.. Mas assim, gostei pelos elementos místicos e culturais que vc coloca na poesia
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