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terça-feira, 19 de abril de 2011

Santo Rei

Era um discurso banido daquela terra aonde o pouco prosperava e o dizer era inócuo...
O agreste dos grãos de terra se misturam ao pelo e sangue que cai da nódoa... 
O ungindo pavor faz parte do pão, do gosto e se desfaz na boca e no gozo! 
Ao árido tempo um Aviz que se diz redenção! O sonho bom na espera de um Sebastião... 
Porém do homem ao santo sempre haverá uma morte e dela a estranha mítica da volta, do retorno!
A chuva que sonho é retomado da idéia de mar sem igual, porém de água consumível... 
Originária do quintal meu e do alheio também! 
Boa ventura de árvores e fruto, espaços dado ao balaço dos pequenos e do retrato do Rei que não voltou, mas fez da marca o sangue que o tempo transforma nessas sazonais chuvas que hão de fazer brotar o mar meu e do alheio e, além de tudo, um santo gosto!
É o desejo do Tejo e do Sertão!

Marcelo Sarges de Carvalho dos Santos

Um comentário:

Sú disse...

Ahh legal preto, gostei...lembrei da lenda de D Sebastião rei de Portugal,que na busca pelo poder..em uma batalha... levou o farelo e nunca acharam o seu corpo e posteriormente virou lenda. Aqui no Brasil precisamente nos lençóis maranhenses dizem que ele aparece em forma de touro.. iih essa historia vai longe.. Mas assim, gostei pelos elementos místicos e culturais que vc coloca na poesia