Seguidores

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

BÊNÇÃO


O presente que me deste em meio ao alarido, faz paz no mundo,
Contudo não mexia, nem forma tinha...
Por um desses acasos triste da lua o deixei ali, fechado,
Pois o brilho iluminava a casa e as fotografias feneciam na parede!
Minha vista iludida se esqueceu do que você me deu,
Meu animo voltou-se para o além!
O silêncio do teu presente agiu sobre a vaidade da minha agitação;
olhei o dito presente incompreendido!
Cativou-me a resistência, a abnegação, do que se guarda e se entrega ao designar do casual olhar ...
Quando o abri já não importava o grito, a força de ação; quis descobrir o silêncio da minha casa, do teu presente bem amado!

Marcelo Sarges de Carvalho

Nenhum comentário: