O presente que me deste em meio ao alarido, faz paz no
mundo,
Contudo não mexia, nem forma tinha...
Por um desses acasos triste da lua o deixei ali, fechado,
Pois o brilho iluminava a casa e as fotografias feneciam na
parede!
Minha vista iludida se esqueceu do que você me deu,
Meu animo voltou-se para o além!
O silêncio do teu presente agiu sobre a vaidade da minha
agitação;
olhei o dito presente incompreendido!
Cativou-me a resistência, a abnegação, do que se guarda e se
entrega ao designar do casual olhar ...
Quando o abri já não
importava o grito, a força de ação; quis descobrir o silêncio da minha casa, do
teu presente bem amado!
Marcelo Sarges de Carvalho