Hoje sou ideia suspensa no ar,
aquela que te cerca, porém sem te tocar...
Espaços abertos, o tempo leva o livro que envelhece comigo,
e isso em nada é ruim!
Eis que com o tempo nasce na alma a arte de proverbiar...
Tocar o dia, aquele espaço sacro, já não é possível!
Aonde paramos, quem somos, o que fomos?
São idéias longas...
Hei de condensá-las e dar-lhes o sentido em poucas palavras...
Haverá de nascer um provérbio!
Mas as palavras saem desastradas;
Digo o que não posso, porém não digo tudo que queria...
Ainda há sentido nessa vinda, nesse encontro?
Após uma análise estéreo percebo que não consigo dizer-te;
Fogem as lembranças e indagações intimas...
O tempo mostra-se ermo,
a mim faltou a ação, o verbo...
Percebo que uma máxima me foge, falta-me o provérbio...
Marcelo Sarges de Carvalho
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