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segunda-feira, 10 de novembro de 2008

A PRAÇA


Eu, preso por uma tarde de chuva, vou àquela praça... A chuva molhou as folhas das árvores, deixando um aroma de lembrança por todo o ar; olhando um pouco mais, percebo que não há pessoas, gritos ou vozes -a praça era tão íntima de todas as minhas idéias!

Os bancos, ainda úmidos, eram a ligação entre tempos distintos; e o céu, com seu rubro no horizonte e de resto todo negro; embriagava os meus olhos, quase te trazendo de volta...
Porém, o negro de uma noite sem estrelas cobriu o parco rubro do horizonte! As luzes artificiais acederam-se, mas a diferença era clara! A luz já não possuía o encanto e aos poucos a tua idéia e imagem sumiam daquele lugar...
A noite mostrava seus atrativos, porém, naquele dia, tinha eu o refúgio das recordações, já vagas! O vento frio que bateu me fez, de súbito, reler a tua alma e reviver o teu abraço... Aí, percebi que podia deixar a praça, pois o que queria se realizara em um vento frio de um dia atípico de outubro, te sentir novamente...

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