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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Despedida

Lúgubre lugar, a casa rouba qualquer imagem que caia sobre os olhos...
Dia pequeno, luar sem igual!
As horas no breu sempre são sinônimo de lar...

Marcelo Sarges de Carvalho dos Santos

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

JAZ

Ao silêncio devo as horas plenas...
Ao calar devo toda cumplicidade necessária...
A uma retórica traída devo o mais belo e humano beijo...
É a um morto que torno herói!

Mística palavra

Há tempos que deixam os lábios queimando...
Um segredo de saudade pueril larga no infinito a idéia de teu olhar, digno de histórias...
Bebemos os passos, aprenderemos no silêncio da distração a canção que poderá nos separar, ali, na próxima esquina...
Mas o que será do segredo, das idéias que sobrevivem de nós?
INDAGAÇÕES!
Tudo perpassa pelo estéreo reino do possível...
O que tens de mim são sensações, estas já vão longe de ser contadas!
Gozo nos teus gestos uma idéia de magia, de pura sagacidade...
Acredito na eternidade finda do nosso até logo...
Porém, ando. Ando, revendo segredos e queimando os lábios toda vez que me escapa das idéias e cria vida em palavras!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

O vestido do ser...

A alma exercita o ânimo, a vontade,
Os gostos; os olhos que não pára, entregam-se ao frenesi...
É tudo a primeira e eterna vez, reproduzindo-se com uma intensidade mais pífia...
O pelo, o couro... Animal que pensa e engana-se de tal condição...
Ser que cria até motivos para viver sem olhar ao único destino...
Criou-se então a precária eternidade...
Torna-se presente nessa idéia diária de antianimal, anticura do mal...
Para, por fim, alimentar a alma!
Marcelo Sarges de Carvalho