Um dia, no meio da tarde, eu, talvez, descubra o que fazer desse tempo...
Desse tempo que divide e mistura todas as ásperas identidades do verso...
O verso, esse, ficou torto seu moço!
Pegou chuva de corpo quente - igual a um moleque apressado!
Mas, por ser moleque, e, ainda por cima apressado, ria...
Ria, pois, mesmo torto, ele ainda sentiu o vento que passa pelo seu rosto;
E era como se fosse verso-moleque, solto, a corre quilômetros ao pé da ventania...
Marcelo Sarges de Carvalho dos Santos
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