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quinta-feira, 7 de julho de 2011

DEUS JANO


A porta se abriu, mas a guerra não se apresentava e ainda não era janeiro!
O que envelheceu no abrir?
Feneceu toda a maturidade de segundos atrás...
Porém, o imaturo se ofereceu com os olhos curiosos de sempre,
Era um descobrir!
Talvez a brisa querente rejuvenesceu ainda mais a coragem de abrir a porta!
O fato: um rosto novo ao desejo da tarde!
Mas o que dizer do que ficou? Como observar o que foi?
Calma, o que foi será sempre a tua face obtusa, guardada para ti,
Segredo parcamente compartilhado!
Desse envelhecer sadio guarde apenas a vontade e o momento de abrir portas...
Não queira nunca a face, o conflito de ti e do que ficou, não há espelho que reflita tal imagem, 
Dessa tragédia homens e deuses foram poupados, pois em janeiros as portas se abrem...

Marcelo Sarges de Carvalho